Creio que esses anos de Plutão em Capricórnio são de transformações que envolvam os tabús e os preconceitos. Com a recente tensão que houve da quadratura com Urano em Áries, certamente isso afetou de maneira mais enfática a individualidade e a identidade. Hoje existe mais ênfase em dizer, sou Vegano, Vegetariano, Cafeínólogo, Hétero, Homo, Poli, assex, coxinha, Mortadela, Habibs e talibânico.
Acrescenta-se a esta pós quadratura uma conjunção que se aproxima de exata entre Urano e Éris - planeta anão recém descoberto em 2005 - que na mitologia é associada a Deusa da discórdia e da libertação. Por isso é comum uma afronta aos temas politcamente corretos.
Há uma tendência de enxergarem preconceito ainda que não tenhamos eles. É uma influência de atenção para que o nosso "Bom dia" não seja tachado de preconceito com a noite só porque ela é mais escura. É um exercício para que o senso de discórdia não seja a toa. Se as pessoas tomam partido de uma opinião, vemos institintivamente quem queira afronta barata. Ou mesmo estar ao lado dela, mesmo sem ter certeza do que ela está falando, mas apenas por ser pessoa considerada.
Creio que este seja o exercício dessa junção Urano-Éris. Não é porque a Médium tem encosto que todo mundo que ele der passe vai estar com encosto. (Não sou de Umbanda nem candomblé, foi só um exemplo). Com essa questão Urano Éris em Áries, mais do que nunca a polaridade - ou seja, a energia do signo oposto Libra - se faz essencial para que tenhamos ponderação.